Idempotente

Um método HTTP é idempotente se uma requisição idêntica pode ser feita uma ou mais vezes em sequência com o mesmo efeito enquanto deixa o servidor no mesmo estado. Em outras palavras, um método idempotente não deveria possuir nenhum efeito colateral (exceto para manter estatísticas). Implementados corretamente, o GET, HEAD, PUT, e DELETE são métodos idempotentes, mas não o método POST. Todos os métodos seguros também são idempotentes.

Para ser idempotente, somente o estado atual do back-end de um servidor deve ser considerado, o código de status retornado por cada requisição pode variar: a primeira chamada de um DELETE vai provavelmente retornar um 200, enquanto as chamadas sucessivas vão provavelmente retornar 404. Outra implicação do DELETE ser idempotente é de que os desenvolvedores não deveriam implementar APIs RESTful com a funcionalidade de deleção de última entrada usando o método DELETE.

Note que a idempotência de um método não é garantida pelo servidor, algumas aplicações também podem quebrar a constante de idempotência.

GET /pageX HTTP/1.1 é idempotente. Chamado diversas vezes em sequência, ele vai retornar o mesmo resultado:

GET /pageX HTTP/1.1
GET /pageX HTTP/1.1
GET /pageX HTTP/1.1
GET /pageX HTTP/1.1

POST /add_row HTTP/1.1 não é idempotente. Se ele for chamado diversas vezes, ele adicionará novas entradas:

POST /add_row HTTP/1.1
POST /add_row HTTP/1.1   -> Adiciona a 2ª linha
POST /add_row HTTP/1.1   -> Adiciona a 3ª linha

DELETE /idX/delete HTTP/1.1 é idempotente, mesmo que o código de status mude entre requisições:

DELETE /idX/delete HTTP/1.1   -> Retorna 200 se idX existe
DELETE /idX/delete HTTP/1.1   -> Retorna 404 como ele acabou de ser deletado
DELETE /idX/delete HTTP/1.1   -> Retorna 404

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